O capital de giro é, em uma explicação rápida, a quantidade de recursos que uma empresa precisa ter na reserva para investir em suas atividades, seja para compra de estoque ou despesas operacionais do dia a dia. É necessário que o empreendedor esteja atento a este valor, pois qualquer erro pode levar a empresa a falência.
Um estudo desenvolvido pelo Sebrae mostrou que mais da metade dos empreendedores responsabilizam problemas financeiros como a principal razão para os negócios falidos.
O bom funcionamento de uma empresa está ligado diretamente à saúde financeira. Se as finanças não vão bem, consequentemente, o negócio também não vai. Por isso, a importância de manter esse recurso sempre alinhado à real necessidade da empresa. Isso faz com que o negócio funcione de forma sustentável e garante um fluxo de caixa positivo.
Não confunda! O capital de giro (também chamado de ativo circulante) é o valor necessário para a empresa funcionar regularmente, sendo a diferença entre o dinheiro em caixa e o dinheiro que a empresa deve.
Já o Capital fixo é o valor investido em compra de imóveis, maquinário, matérias primas, instalações e equipamentos; sendo estes necessários para o “pontapé” inicial da empresa.
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O cálculo é feito baseado na diferença entre o montante de recursos aplicados (contas a receber de clientes e estoque – matéria prima, produtos acabados e mercadorias) menos o total de recursos que a empresa consegue para financiar o capital de giro (fornecedores de matéria prima; impostos a pagar; despesas a pagar – água, energia, internet, etc.).
De uma forma mais simples:
Para calcular o Capital de Giro líquido (CGL), é só somar os Ativos Circulantes (Investimentos) e reduzir os Passivos Circulantes (Fonte de Recursos).
CGL = AC – PC
“AC ”: ativo circulante
“PC”: passivo circulante
Se o empreendedor tiver um planejamento inadequado e uma administração ruim, pode ser que ele acabe tendo que pedir “socorro” aos bancos para ter acesso a crédito e financiamento, e, assim, cobrir as dívidas da empresa.
O grande problema desta questão é que o empresário acaba ficando refém do banco, tendo que negociar de uma posição totalmente desfavorável, já que está em uma situação emergencial. Isso traz prejuízos para a empresa e, na maioria das vezes, dor de cabeça pra o empreendedor, além de comprometer as finanças da empresa.
Siga esses passos e esteja sempre com o seu capital de giro alinhado com a realidade da sua empresa:
Em uma tradução livre, stakeholders significa “partes interessadas”. São indivíduos que podem afetar ou serem afetados pela sua empresa, podendo ser divididos em dois grupos:
Interno: funcionários, gerentes, sócios, proprietários.
Externo: fornecedores, clientes, governo, instituições financeiras, etc.
É fundamental ter organização com as finanças. Para ajudar a colocar tudo em ordem, existe uma ferramenta chamada fluxo de caixa. Ela tem como objetivo apurar e projetar o valor disponível para que haja sempre Capital de Giro na empresa, seja para aplicação ou algum eventual gasto que possa aparecer.
Nele, devem ser registrados todo e qualquer recebimento. Desde as vendas à vista e a prazo e também os pagamentos, duplicatas, pagamentos de despesas, compras à vista ou a prazo e outros pagamentos.
Com isso, o empreendedor terá noção do presente e do futuro, o que ajudará nas tomadas de decisão.
>>> Leia também: 5 passos simples para uma boa gestão do fluxo de caixa
Ter um inventário sempre atualizado é outro item básico de organização. Isso ajuda no controle da compra de produtos necessários para o funcionamento da empresa e evita que falte algo no estoque.
A administração do capital de giro de um negócio requer a avaliação do presente, as faltas e as sobras de recursos financeiros e as consequências geradas pelas tomadas de decisões em relação à administração do caixa, compras e vendas. Por isso, fique sempre atento a esses pontos. Uma gestão ineficiente pode afetar drasticamente o fluxo de caixa da empresa.
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